terça-feira, dezembro 18, 2007


PRÉMIO A AUNG SAN SUU KYI

Sob proposta do Presidente da Câmara de Roma, a Junta Municipal decidiu atribuir a Aung San Suu Kyi a edição 2007 do prémio “Roma Pela Paz e a Acção Humanitária”, dado o seu empenho pacífico e não violento que, de há anos, desenvolve a favor da liberdade, a democracia e os direitos humanos na Birmânia.

Quinta-feira, 20 Dezembro, às 21 horas, por ocasião do Concerto de Natal da Academia de Santa Cecília, o Presidente da Câmara de Roma, Walter Veltroni, segundo a vontade expressa pela Senhora Aung San Suu Kyi, entregará a Roberto Baggio o prémio “Roma pela Paz e a Acção Humanitária” de 2007, na convicção que a sua grande notoriedade de campeão do desporto, num país onde o futebol é muito popular, possa amplificar a notícia na Birmânia e contribuir para o processo de reconciliação e para a liberdade do povo birmanês
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www. articolo21.info

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Aplausos para a atribuição deste prémio.
Interessante a ideia de entregá-lo a Roberto Baggio, o famoso avançado, muito aplaudido entre os monges birmaneses, sobretudo os mais jovens. Baggio, nos anos oitenta, se não recordo mal a data, converteu-se ao budismo.
Inteligente escolha de Aung S. Suu Kyi, portanto, em delegar em Baggio o retiro do prémio.

Dá gosto ler este género de notícias.
Oxalá que o caso Birmânia mantenha sempre uma chama acesa em todos os meios de informação mundiais. Somente os olhos, permanentemente apontados para aquele desgraçado país, conseguirão atenuar a crueldade dominadora de generais sem alma nem honra.

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A Assembleia Geral das Nações Unidas votou sim a favor da moratória sobre a pena de morte.
Outra boa notícia que se lê com total satisfação e amplo sorriso.
Alda M. Maia

2 Comments:

At 11:58 da manhã, Blogger a d´almeida nunes said...

Importantíssimas informações as que acabei de ler.
Acontece que, nestes últimos meses, tenho lido muito pouco, TV quase nada, porque será que somos assim?
A ansiedade é muita e torna-se mais difícil manter imperturbável uma faceta, que, para mim é, posso-o afirmar, vital para o equilíbrio emocional de que carecemos para enfrentar a vida; preciso de ser capaz de me dispersar, mantendo embora o meu rumo. Mas manter só o rumo como se fosse guiado por um autómato, não!
De qualquer modo o farol está bem à vista!
UM BOM NATAL, Alda, e desculpe este arrazoado que aqui deixei.
PS: O Budismo, nos seus princípios e práticas, pelo que julgo saber, é uma Filosofia de Vida incomparável.
Quando tenho "disposição" para isso tenho andado a ler a ver se aprendo algo mais. Quem sabe ainda não virei a converter-me?

 
At 4:54 da tarde, Blogger Alda M. Maia said...

Bom amigo António
Olhe que não seria má ideia refugiar-se na paciência budista, quando algum "safadinho" chateia mais que o aceitável (vocabulário expressivo)!
De novo, Natal alegre. Para os votos de fim de ano, enviar-lhos-ei mais fresquinhos.
Beijinhos aos seus netos
Alda

 

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