segunda-feira, janeiro 16, 2017

VÁRIOS TIPOS DE PIRATARIA NO WEB

Sobre este tema, impõe-se a acção dos hackers russos, nas últimas eleições americanas, tentando prejudicar a candidatura de Hillary Clinton em benefício de Donald Trump. “Putin ordenou a influência no voto”.

A prova foi apresentada, num relatório de 50 páginas, pelas agências dos serviços secretos americanos: Central Intelligence Agency, Federal Bureau of Investigation, National Security Agency.
Os chefes das três agências dizem que “Putin e o governo russo manifestaram uma clara preferência pelo presidente eleito Trump: “A acção dos hackers não teve algum efeito no resultado das eleições”.
As tentativas russas de influenciar as eleições presidenciais USA, em 2016, representam a expressão mais recente do desejo de longa data de Moscovo, a fim de minar a ordem democrático-liberal dos Estados Unidos.
Uma significativa escalada no nível de actividades, finalidades e esforços em relação a precedentes operações do Kremlin.

Perante este testemunho, não há razões para dúvidas e, obviamente, uma manifesta ausência de aspectos tranquilizantes.
Consideremos eleições num país da União Europeia. Se este país não souber criar um serviço eficaz de cibersegurança, corre o risco de ver os seus eleitores manipulados por intervenções perigosas, sobretudo no que concerne a clareza e legitimidade democráticas, paralelamente à competência e seriedade dos candidatos. De mal-intencionados, neste mundo, nunca se notou a ausência.
Também tentaram penetrar, em Itália, “nos server da aeronáutica militar, os mesmos que conservam os segredos dos F35”, mas nada alcançaram.

O Secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, declarou, numa entrevista, que não é aceitável a intervenção alheia nas eleições de um qualquer país. Verdade sacrossanta. Espero que tais intervenções sejam sempre classificadas como actos infames, indignos de um país civilizado e cioso da própria honorabilidade. O contrário é única e exclusivamente lixo.   

Assegurou que a NATO tem sido incansável no melhoramento da cibersegurança da organização, “apoiando os seus membros com equipas de especialistas se estes forem vítimas de ciberataques”.

De “hackeragem”, ciberataques a entidades de relevância, passemos a outro tipo de pirataria ou usurpação.
Refiro-me a usurpação ou modo incorrecto de dispersar publicidade em espaços do WEB que nada têm que ver com as relativas empresas e que, consequentemente, não lhes pertencem. Logo, mercê destes péssimos hábitos, sentimo-nos autorizados a classificar estas publicidades, não reclamadas nem autorizadas, como atitudes muito incorrectas, triviais e selvagens. Melhor dizendo: indignas de nome que pretendem expandir, dos produtos que querem publicitar.

No meu computador e no espaço deste blogue, surgem intromissões de três empresas com publicidade pirata: a casa de vendas online GearBest, a editora italiana Feltrinelli; a empresa de café italiana Lavazza.
Instalam-se, ocupam a página fraudulentamente – uso este termo, pois que a má-fé vê-se na ausência da cruz no canto direito ou esquerdo, qual sinal para apagar o intruso. Cada uma destas empresas entende que tudo lhes é permitido. Não, não é.

Espero poder expulsar intrusos que não convidei. Não creio que empresas com uma administração séria jamais seriam capazes de abusos deste género. Deduzo, portanto, que a seriedade passou por ali e fugiu. Incompatibilidades? Fale quem souber. Quanto à minha opinião, já a expressei. Mas repito-a: a publicidade destas três empresas não alberga o mínimo princípio de correcção e seriedade.