segunda-feira, abril 17, 2017

PÁSCOA 2017: O QUE NOS SUGERE?

Data variável para a celebração da Santa Páscoa, mas sempre de 22 de Março a 25 de Abril. Já sabemos que é a “celebração da Igreja Cristã em homenagem à Ressurreição de Cristo”. O que sugere? Paz e serenidade, e não se trata de lugar-comum.
Logo, a quem, casual ou pacientemente me ler, desejo que tenha passado um fim-de-semana pascoal muito sereno e com alegria.

Alegria, sempre. Em fim de contas, “tristezas não pagam dívidas” nem resolvem qualquer problema que nos atenaze. Fixemo-nos naquilo que aquieta os nossos ânimos, pois “la vita è bela”. Isto é, a vida será bela se a não estragamos com pessimismos e passos desacertados, porque se assim for, tudo o resto que nos possa atormentar já não depende das nossas forças ou iniciativas.

E a propósito de me ler ou não ler, recordei a data deste blogue: Janeiro 2005 a Abril 2017. Treze anos. Data fatídica, mas não sou nem nunca fui supersticiosa e os treze contar-se-ão somente até ao dia 31 de Dezembro próximo.
A satisfação de aqui exprimir, mal ou bem, as minhas opiniões e transcrever o que mais me vai impressionando neste mundo onde vivemos, é sempre igual e sempre impulsiva.
A satisfação, por exemplo, de poder citar e desapreciar, a uma distância relativamente segura, o rapazote do penteado à capacete e que se crê grande dirigente da Coreia do Norte. Na minha humílima opinião, assemelha-se a um títere nas mãos de militaristas bem doutrinados pelos regimes do avô e pai do Sr. Kim Jong-un. Um títere, no entanto, dotado de espírito cruel. E se não queremos exagerar, apelidemo-lo títere a quem embotaram, totalmente, a sensibilidade.

Ninguém crê que este ditador por encomenda familiar tenha a competência, estro administrativo e a sabedoria necessárias para conduzir com equilíbrio e sensatez um país com armamentos atómicos. E é nisto que vejo o maior perigo na arrogância ostentada pela Coreia do Norte.
 Se isto não bastasse, existe um outro incompetente num grande país com maiores poderes, mas cuja falta de idoneidade também semeia inquietação.

O norte-coreano, Kim Jong-un, quer mostrar ao mundo, exibindo-as solenemente, as suas armas duplamente perigosas; e são-no, precisamente por estarem em mãos tão precárias de equilíbrio.
O norte-americano, Donald Trump, deseja reafirmar a potência dos Estados Unidos que não permite provocações.

O primeiro desencadearia um acto beligerante, usando as malditas armas atómicas; o segundo reagiria. Como? Com maior sentido de responsabilidade, embora drasticamente, ou imitando um desatinado a quem concederam o poder?
E se assim é, deve o mundo assistir impotente às manobras calamitosas de dois desequilibrados? Que Deus lhes dê juízo, se bem que, existem instituições nos Estados Unidos que põem travão a destemperos do seu presidente.
Por sua vez, a China, qual mentor do norte-coreano, saberá incutir-lhe moderação e ponderação. 
E assim seja, hoje e sempre, para a tranquilidade mundial.